Dominicanos enfrentam uma variedade de escolhas neste domingo em uma das votações mais complexas da história recente, com oito candidatos a presidente, todos os 222 membros do Congresso concorrendo à reeleição e milhares de pessoas disputando vagas locais em todo o país.

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Para muitos eleitores, estas eleições equivalem a um referendo sobre a possibilidade de deixar o Partido da Libertação Democrática (PLD), do presidente Danilo Medina, estender seu domínio político, depois de ter vencido quatro das últimas cinco eleições presidenciais e controlado tanto o Senado quanto a Câmara dos Deputados por uma década.

Pesquisas preveem que Medina pode ficar com mais de 50% dos votos e evitar um segundo turno contra seu concorrente mais próximo, o empresário Luis Abinader. Isso se deve em parte ao fato de que a oposição está mais dividida e fraca do que na última eleição, em 2012.

Medina também se beneficia de uma economia que cresceu 7% no ano passado, melhor do que qualquer outro país da América Latina ou do Caribe, e de um elevado financiamento a programas sociais, que têm forte apoio popular. O governo de Medina construiu cerca de 2,5 mil novas escolas, alongou o horário escolar para fornecer mais turmas e promoveu alfabetização e formação profissional para adultos.

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Abinader correu para vice-presidente em 2012, mas nunca ocupou um cargo eletivo. Durante a campanha, ele prometeu gastar mais em um sistema de programas sociais que proporcionam pagamentos a quase 1 milhão de famílias pobres. Ele também diz que vai reduzir a criminalidade, a principal preocupação no país, e elevar os pagamentos para a polícia e as forças armadas, bem como aumentar o salário mínimo nacional.

Na capital Santo Domingo, havia filas fora de muitos centros de votação nesta manhã, na abertura das urnas. Várias sessões abriram tarde devido a problemas técnicos ou atraso de alguns dos mesários.

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Fonte: Associated Press