Autoridades da República Centro-Africana informaram neste sábado que 24 pessoas se candidataram para governar temporariamente a nação, que está vive um caos desde março de 2013, quando a coalizão rebelde de maioria muçulmana, conhecida por Seleka, tomou o poder e colocou seu líder, Michel Djotodia, na presidência. Ele renunciou sob intensa pressão internacional, mas a ex-colônia francesa continua mergulhada na violência.

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O conselho nacional de transição determina a elegibilidade dos candidatos antes da votação na segunda-feira para presidente interino. A República Centro-Africana tem uma história de golpes e ditaduras. Djotodia renunciou há cerca de uma semana em meio ao criticismo internacional sobre sua incapacidade de impedir que as matanças se transformem em um genocídio.

Mais de 1 mil pessoas foram mortas somente no mês de dezembro e cerca de 1 milhão abandonaram seus lares, depois que milícias cristãs retaliaram a tomada de poder pelos rebeldes muçulmanos. Há temores de que possa haver mais conflitos assim que o líder interino for nomeado. Fonte: Associated Press.

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