Uma explosão em um vilarejo no Sul do Afeganistão matou um integrante da Marinha norte-americana e um veterano correspondente de guerra que se tornou o primeiro jornalista britânico assassinado no conflito, de acordo com informações oficiais.

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Com a morte de Rupert Hamer, do Sunday Mirror, 18 repórteres foram mortos no Afeganistão desde 11 de setembro de 2001, segundo dados do Comitê para Proteção de Jornalistas, que tem sede em Nova York.

“Tragicamente, isso era uma questão de tempo”, disse o ex-comandante das forças britânicas, o coronel Richard Kemp, à rede de TV Sky News. Hamer, que tinha 39 anos, e o fotógrafo Philip Coburn, de 43, acompanhavam uma patrulha da Marinha dos EUA no sábado, quando seu veículo foi atingido por uma bomba perto do vilarejo de Nawa, em Helmand.

Um marine também foi morto no ataque e cinco ficaram feridos, assim como Coburn, que permanece em condição estável. O Sunday Mirror afirmou que Hamer e Coburn haviam viajado para a região na véspera do Ano Novo e estavam acompanhando o exército norte-americano.

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A viagem deveria durar um mês, segundo o jornal. Ambos eram veteranos repórteres de guerra e já haviam trabalhado em zonas de conflito. Essa era a quinta vez que Hamer ia ao Afeganistão, enquanto Coburn já havia trabalhado no Afeganistão, Iraque e Ruanda.