Matteo Renzi, escolhido pelo presidente italiano, Giorgio Napolitano, para ocupar o cargo de primeiro-ministro, disse ao presidente que conseguiu apoio suficiente para formar uma coalizão de governo, o que abre caminho para seu juramento na manhã de sábado.
O principal teste para o novo governo serão os votos de confiança na Câmara e no Senado, agendado para a tarde de segunda-feira. A expectativa é de que ele conquiste ambos, tendo em vista o apoio do seu Partido Democrático e de outros partidos menores.
Renzi quer avançar com uma agenda ambiciosa, que será analisada pelo Parlamento, e deve incluir medidas para combater o crescente desemprego do país e retomar o crescimento econômico. A Itália tenta sair da sua maior recessão desde a Segunda Guerra Mundial.
O líder de centro-esquerda de 39 anos, que liderou a revolta do Partido Democrático que forçou a renúncia do ex-premiê Enrico Letta, é apoiado pela mesma maioria parlamentar que apoiou a coalizão de Letta.
Renzi nomeou o economista-chefe da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Pier Carlo Padoan, para ser ministro da Economia e o comando do Ministério de Relações Exteriores ficou com Federica Mogherini. Fonte: Dow Jones Newswires.