Pesquisas apontam que pessoas apostam no namoro pela internet. |
Há um ano, a gerente financeira de uma rede de estacionamento de Curitiba Rejane Marise Ghilardi, de 30 anos, entrou em um site de namoro na internet, onde encontrou o carioca Pedro Paulo Santos, 32. Durante um mês, trocaram e-mails e descobriram que as afinidades eram muitas. Na época, Pedro Paulo morava em Vitória (ES). A distância, porém, não o impediu de encontrar a curitibana que conheceu no mundo virtual. Hoje, eles estão casados e afirmam viver muito bem.
Casos como esse são cada vez mais comuns. Pesquisas mostram que cresceu o número de pessoas que apostam nos relacionamentos iniciados na rede. “Estou certa de que se não fosse a internet nunca teria conhecido o Pedro”, afirma Rejane. Assim como o casal, a professora universitária Margarete Aparecida dos Santos, que mora sozinha, procurou um relacionamento on-line. Conheceu muitas pessoas até que iniciou um namoro que durou quatro meses. Segundo Margarete, não há diferenças em conhecer uma pessoa fisicamente ou por e-mail, pois mesmo que tudo comece pelo computador, no fim é inevitável o contato interpessoal.
Conforme o diretor do site www.amorecompanhia.com.br, Wagner Dantas, os principais motivos que levam as pessoas a procurar um relacionamento on-line são as facilidades de conseguir o perfil desejado do parceiro, falta de tempo, comodidade e timidez. Atualmente, seu site tem mais de seiscentas pessoas cadastradas. O perfil desses clientes varia entre pessoas de classe média, profissionais que trabalham excessivamente e pessoas que sofreram frustrações em relacionamentos anteriores.
Pesquisa
Segundo um estudo divulgado pelo instituto de pesquisa da Ipsos-Reid, 44% dos americanos acreditam que as pessoas têm mais chances de encontrar um parceiro pela internet do que em um bar ou danceteria com outros indivíduos solteiros. Outros 8% disseram que as oportunidades são iguais. Já 30% dos entrevistados acreditam que uma relação que se inicia pela web tem mais chances de dar certo do que aquelas iniciadas em bares ou danceterias. E 27% recomendam a internet para encontrar outras pessoas.