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Reino Unido rejeita referendo na Escócia e diz que momento não é para negociação

Autoridades do Reino Unido disseram que não entrarão em negociações sobre a proposta do governo da Escócia de fazer um novo referendo para uma possível independência porque não é hora de discutir este assunto.

Hoje, parlamentares escoceses decidiram, por 69 votos a favor e 59 contrários, que vão buscar um novo referendo de independência do Reino Unido a ser realizado em até dois anos.

Anteriormente, a primeira-ministra britânica, Theresa May, havia indicado que não aceitaria o cronograma estabelecido pelos escoceses. “Agora não é a hora”, resumiu. O Parlamento britânico precisa aprovar a proposta de referendo para que ele seja legalmente vinculativo.

Não está claro o que poderia quebrar o impasse entre Edimburgo e Londres. Outras autoridades britânicas indicaram que não concordariam com outro referendo de independência até que a saída do Reino Unido da União Europeia acabe e termine o processo que pode levar mais de dois anos.

“Não é apropriado fazer um referendo enquanto as pessoas agora nem sabem como será o relacionamento futuro entre o Reino Unido e a União Europeia”, disse David Mundell, secretário de estado da Escócia e membro do Parlamento do Reino Unido.

De acordo com a premiê da Escócia, Nicola Sturgeon, o referendo deve acontecer entre o outono e primavera de 2018. “O futuro da Escócia precisa estar nas mãos dos escoceses”, afirmou Sturgeon antes da votação no Parlamento. Em um referendo de independência realizado em 2014, 55% dos escoceses votaram para manter seu país no Reino Unido, ante 45% contra. Fonte: Associated Press

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