Reféns das Farc devem ser soltos até sexta-feira

Bogotá – Os ex-parlamentares colombianos Gloria Polanco, Luis Eladio Perez, Orlando Beltran e Jorge Eduardo Gechem, que há mais de seis anos são mantidos como reféns pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), poderão ser libertados e colocados sob custódia do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, até o dia 29 de fevereiro, segundo informou hoje a rádio colombiana Caracol.

A libertação, que ocorrerá do mesmo modo que a operação ocorrida em 10 de janeiro passado, quando as reféns Clara Rojas e Consuelo González foram libertadas, já deveria ter sido realizada, mas as Farc declararam que na área da selva em que se encontram os quatro reféns há uma intensa movimentação do exército colombiano.

Apesar do atraso, o ministro do Interior venezuelano Ramon Rodriguez Chacin, designado por Chávez como coordenador da operação humanitária, mencionou o dia 29 de fevereiro como data limite para a libertação dos reféns.

Além disso, a senadora colombiana Piedad Córdoba, que trabalha com Chávez para um acordo entre as Farc e o governo da Colômbia, anunciou que nesta quarta-feira irá a Caracas, onde se encontram os familiares dos quatro reféns.

Nas últimas 24 horas, ocorreram dois atentados na Colômbia atribuídos às Farc: um no departamento (estado) de Huila, onde foram feridos dois policiais e danos em instalações elétricas deixaram a cidade de Neiva sem eletricidade por várias horas, e outro no departamento de Antioquia, onde um policial foi morto e outros dois foram feridos.

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