Rebeldes nigerianos afirmaram ter destruído nesta segunda-feira (26) um oleoduto em uma área rica em petróleo do país. O Movimento para a Emancipação do Delta do Níger informou ter atacado nesta segunda-feira (26) o oleoduto, operado pela Royal Dutch Shell. Segundo o grupo, houve ainda um confronto com tropas que estavam em barcos na região petrolífera, no sul do país, que deixou 11 soldados mortos. O governo negou a existência vítimas em choques com insurgentes.

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A Royal Dutch Shell confirmou o ataque e informou que parte da produção foi interrompida para conter um derramamento de petróleo. "A SPDC (Shell Petroleum Development Corporation) pode confirmar o ataque à linha Nembe Creek em Awoba", dizia um comunicado da empresa.

Um porta-voz militar, coronel Sagir Musa, limitou-se a dizer que havia "forte suspeita de que os explosivos pudessem ter sido usados por canalhas para realizar a detonação". Funcionários do governo geralmente descrevem os militantes como "canalhas", para negar-lhes credibilidade política. Ainda segundo o porta-voz, não houve relatos sobre combates envolvendo soldados. Não era possível até o momento determinar o que de fato teria ocorrido.

Se confirmado, o confronto desta segunda-feira (26) seria um pouco usual enfrentamento com mortes entre militantes e forças de segurança. Os militantes geralmente evitam as patrulhas e os combates são raros.

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Os militantes intensificaram as atividades após um de seus líderes ter sido preso e acusado de traição e terrorismo. Uma série de bombardeios em oleodutos atrapalhou o setor no principal produtor da África, o que ajudou os preços do petróleo a atingir altas históricas.