Autoridades do Iêmen afirmaram, nesta quarta-feira, que rebeldes atacaram forças pró-governo pela segunda vez consecutiva. A contraofensiva ocorre depois de semanas de seguidas baixas dos dissidentes.

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Qayed Nasser, um porta-voz das forças aliadas do governo, disse que um ataque foi evitado na base militar de Labouza, na província de Lahj.

Testemunhas, no entanto, afirmaram que os combatentes não conseguiram impedir o avanço dos rebeldes, conhecidos como houthis, e seus aliados na região de Aqaba Tharaa. A área foi tomada ontem pelos rebeldes, após um ataque.

Houthis e tropas aliadas do ex-presidente Ali Abdullah Saleh estão lutando contra três grupos distintos – milícias locais e tribais, militantes islâmicos sunitas e tropas fiéis ao presidente Abed Rabbo Mansour Hadi. O conflito deixou mais de 1.900 mortos desde março.

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De acordo com o chefe da Cruz Vermelha Internacional, Peter Maurer, a guerra e o embargo internacional contribuem para “situações catastróficas” no Iêmen. “O Iêmen após 5 meses parece a Síria depois de cinco anos”, disse Maurer. Fonte: Associated Press.