A vitória de Hugo Chávez nas eleições presidenciais da Venezuela geraram diferentes reações nos continentes americano e europeu. Na América Latina, os presidentes bolivarianos celebraram a força do presidente reeleito, ao passo que, na Europa, o resultado foi visto com cautela.

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A presidente argentina, Cristina Kirchner, usou sua página oficial do Twitter para parabenizar o colega, pouco depois de falar com ele. “Hugo, sempre contas as palavras do Bolívar solitário do exílio, quando dizia: ‘Sinto que arei no mar'”. Ela usou os tuítes seguintes para complementar a mensagem. “Hoje quero dizer que araste na terra, a semeaste, a regaste e hoje levantaste a colheita”. “Tua vitória é também a nossa. A da América do Sul e do Caribe. Força, Hugo! Força, Venezuela! Força, Mercosul e Unasul!”

O mesmo tipo de reação teve o ditador cubano, Raúl Castro. “Em nome do governo e do povo de Cuba, dou os parabéns por este histórico triunfo, que demonstra a fortaleza da Revolução Bolivariana e seu inquestionável apoio popular”, escreveu a Chávez, em texto publicado em jornais cubanos.

Também o presidente da Bolívia, Evo Morales, e o presidente do Equador, Rafael Correa, manifestaram felicidade com o êxito de Chávez nas urnas.

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“Não é um triunfo apenas da Venezuela, mas de todos os povos da Alba [Aliança Bolivariana para as Américas]”, disse Morales, que defendeu que os países da América Latina devem lutar por dignidade e soberania. “Chávez eleito com quase dez pontos de diferença! Viva Venezuela, viva a Grande Pátria, viva a Revolução Bolivariana!”, comemorou Correa no Twitter.

Mais cautelosa, a União Europeia felicitou Chávez e aproveitou para pedir a ele que reforce as liberdades individuais em seu novo mandato.

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“O presidente Chávez deve chegar a todos os segmentos da sociedade venezuelana para reforçar as instituições do país e promover as liberdades fundamentais, a inclusão e o desenvolvimento econômico sustentável”, disse em comunicado a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.