Londres – O caixão da Rainha Elizabeth II da Inglaterra ou de outro membro da Família Real está "pronto" em caso de morte inesperada no exterior, conforme informado hoje na Suprema Corte de Londres, no âmbito do julgamento sobre a morte da princesa Diana e de seu noivo, o egípcio Dodi Al Fayed.
A empresa funerária Leverton & Sons, que tem mais de 200 anos, está encarregada de manter "por precaução" um caixão de emergência, no caso da morte da rainha ou de outro integrante da Realeza.
O diretor da funerária, Clive Leverton, que foi encarregado de viajar a Paris em agosto de 1997 para repatriar os restos da Lady Di, declarou que sua companhia foi contratada para realizar o transporte de membros da Família Real mortos.
"Não há um contrato por escrito. É um acordo de palavra", afirmou Leverton ao júri britânico.
O diretor da funerária acrescentou que "contamos com alguns planos operacionais de emergência para certos membros da Família Real, e também temos um plano geral para a repatriação dessa pessoa em caso de morte no exterior, na Escócia, por exemplo, onde o translado terrestre não seria prático".
Jonathan Hough, jurista que atua no caso da morte da princesa, perguntou a Leverton: "É correto que por ser o diretor contratado pela Família Real o senhor conta com caixões especiais?".
"Sim. Temos o que chamamos de ‘caixão de emergência’", esclareceu.
O especialista disse que o caixão em questão está desenhado especialmente para que fique fechado de forma hermética. No entanto, esse não foi o modelo utilizado para a princesa Diana, por falta de tempo.
