Rafael Correa desmente convite a criador do WikiLeaks

O presidente do Equador, Rafael Correa, disse ontem que não havia convidado o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, para viver no país latino. Falando à imprensa em Guayaquil, Correa disse que o vice-chanceler Kintto Lucas deu anteriormente uma declaração pessoal, quando disse que Quito estava aberto a dar residência no Equador a Assange “sem qualquer tipo de problema e sem qualquer tipo de condições”.

“As declarações de Kintto Lucas foram feitas no nível pessoal, pois ele não havia recebido autorização do ministro das Relações Exteriores nem do presidente”, afirmou Correa, segundo a agência de notícias do governo, El Ciudadano. Correa disse ainda que pediu à agência nacional de inteligência equatoriana que colete todos os documentos diplomáticos vazados pelo WikiLeaks que envolvam o Equador.

Um porta-voz da chancelaria em Quito, Agustín Armas, disse ontem que Quito iria fazer um convite formal para que o australiano Assange fosse viver no Equador, se quisesse. Assange é procurado na Suécia, sob suspeita de estupro, e agora a Interpol emitiu um mandado internacional de prisão contra ele. O ativista afirma que é inocente. As informações são da Dow Jones.

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