O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou discurso na Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês), em Atlanta. Trump é o primeiro presidente americano desde Ronald Reagan, nos anos 1980, a discursar na entidade. Em sua fala, Trump afirmou que é um “verdadeiro amigo” dos defensores da Segunda Emenda da Constituição dos EUA, a que garante o direito de manter e portar armas. “Queremos garantir o sagrado direito à autodefesa para todos os nossos cidadãos”, afirmou ele.
Trump disse que seu governo está comprometido a perseguir grupos criminosos e cartéis. Além disso, enfatizou a necessidade de garantir a segurança nas fronteiras do país e reafirmou que pretende construir o muro na fronteira com o México. “Nós construiremos o muro para barrar o tráfico humano e o de drogas”, argumentou. “O mundo sabe que nossas fronteiras não estão abertas para a imigração ilegal”, disse o presidente. Segundo ele, os imigrantes ilegais serão deportados e, caso reincidam, acabarão presos. “A segurança na imigração é segurança nacional.”
O presidente americano disse que a posse responsável de armas “salva vidas” e que a polícia americana sabe que, “quando temos armas, apenas os criminosos são feridos”. Além disso, lançou uma provocação velada à senadora democrata Elizabeth Warren. Sem citar o nome dela, citou o apelido de Pocahontas, que ele já usou para se referir à legisladora. Trump disse que ela poderia vir a ser candidata na próxima eleição presidencial, em 2020, mas que a senadora não seria uma amiga da NRA.
Trump ainda reafirmou seus slogans tradicionais, como o de “colocar a América em primeiro lugar”. Além disso, fez um compromisso aos membros da associação: “Como presidente, nunca atrapalharei o direito de pessoas terem e manterem armas”, disse.