O presidente russo, Vladimir Putin, chegou a Viena nesta terça-feira. Trata-se de sua segunda viagem ao Ocidente desde que as tensões aumentaram por causa da anexação da Crimeia por seu país e das ações de separatistas pró-Rússia no leste ucraniano.

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Putin reuniu-se com o presidente austríaco Heinz Fischer, que afirmou ser importante manter os canais de comunicação abertos. O presidente russo também deve se encontrar com outros líderes austríacos, assim como com o atual presidente da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), o suíço Didier Burkhalter, durante a visita.

A Áustria, que integra a União Europeia, assim como os Estados Unidos, impôs proibição para a emissão de vistos e ordenou o congelamento de bens de uma série de autoridades russas, mas ainda não decidiu pela imposição de amplas sanções econômicas.

A embaixada dos Estados Unidos em Viena afirmou, em breve nota, que a unidade transatlântica “tem sido essencial para desencorajar novas agressões russas e na facilitação de conversas construtivas”. “O governo da Áustria, líderes econômicos e o povo austríaco devem considerar cuidadosamente se os eventos de hoje contribuem para esse esforço”, acrescentou.

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Antes da chegada de Putin, a empresa de energia austríaca OMV e a companhia de gás russa Gazprom assinaram um contrato para a construção do setor austríaco de um gasoduto que vai abastecer a Europa e não passará pela Ucrânia, informou a agência de notícias Austria Press. O gasoduto vai cruzar o Mar Negro, a Sérvia e a Hungria. Segundo a OMV, ele vai melhorar a segurança de abastecimento na Europa. Fonte: Associated Press.