Os boxeadores Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, que foram detidos no Brasil com seus vistos vencidos e que haviam abandonado a delegação cubana durante os Jogos Panamericanos, chegaram a Havana neste domingo, após serem deportados para Cuba onde o presidente Fidel Castro garantiu que não sofrerão represálias carcerárias.
Paralelamente, em curta nota na televisão cubana estatal, informou-se que os atletas foram levados a uma casa onde puderam encontrar com seus familiares. "Careciam de documentação", explicou Castro em uma de suas habituais reflexões publicadas no jornal "Juventud Rebelde". Castro, que completará 81 anos na semana que vem, está fora do Executivo há mais de um ano, após sofrer uma série de cirurgias no intestino e ter delegado o poder a seu irmão Raúl.
Os boxeadores disseram que haviam cometido um erro e estavam arrependidos. "A estes cidadãos não esperam detenções de qualquer tipo, muito menos os métodos como os usados pelo governo dos Estados Unidos em Abu Ghraib e Guantánamo, jamais utilizados em nosso país", disse Castro.
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