Protestos forçaram o governo italiano a adiar a construção de um novo aterro sanitário em Nápoles. Em um choque com forças de segurança ocorrido na noite de sábado, manifestantes feriram seis policiais na cidade de Terzigno, próxima ao local proposto para o aterro, ao pé do vulcão Vesúvio.
O adiamento foi anunciado pelo chefe da defesa civil, Guido Bertolaso. Ele afirmou que a prioridade é garantir a segurança dos aterros atuais, e que o futuro só pode ser discutido após a normalização da situação.
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, prometeu na sexta-feira 14 milhões de euros para aprimorar o atual aterro em Terzigno.
Mais de 2.400 toneladas de lixo permanecem espalhadas pelas ruas de Nápoles. A cidade sofre há anos com má administração da coleta de lixo, causada pela corrupção e pela influência de máfias. A Comissão Europeia informou que a Itália pode sofrer processos e multas se não resolver a crise. As informações são da Dow Jones.