O ministro do Interior do Egito, Mansour el-Essawi, disse que centenas de policiais de alto escalão serão demitidos por sua participação na dura repressão contra manifestantes contrários ao governo no início deste ano.

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El-Essawi disse que a reforma de 14 de julho será a maior da história de seu ministério. Ele também ordenou a realização de uma investigação sobre o assassinato de quase 850 pessoas pela polícia durante os 18 dias de levante que resultaram na queda do presidente Hosni Mubarak em 11 de fevereiro.

A polícia tem sido acusada de uso excessivo da força e responsável pelo aumento da criminalidade. O anúncio de El-Essawi foi feito após dois dias de tumultos na cidade de Suez, onde os manifestantes jogaram pedras contra quartéis-generais das forças de segurança, irritados com a liberação de policiais acusados de matar manifestantes.

Suez, localizada na ponta sul do estratégico Canal de Suez, foi o palco de alguns dos mais dramáticos confrontos entre policiais e manifestantes durante os 18 dias de levante que derrubaram o presidente Hosni Mubarak em fevereiro. O tribunal de Suez rejeitou um apelo da decisão tomada por um tribunal do Cairo na última segunda-feira, que libertou sob fiança sete policiais julgados pela morte de 17 manifestantes em Suez. As informações são da Associated Press.

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