A ascensão de Donald Trump nas prévias do Partido Republicano para as eleições dos Estados Unidos tem provocado protestos cada vez fortes, mobilizando adversários do bilionário a planejar táticas para persuadir eleitores a rejeitá-lo. Mas, à medida que as manifestações aumentam e se tornam mais contundentes, também correm o risco de ajudar a candidatura do empresário.

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As ações dos oponentes se tornaram mais quentes, com alguns ativistas tentando até mesmo impedir o acesso aos eventos de Trump. O candidato e seus partidários afirmam que os manifestantes os estão privando dos direitos constitucionais à liberdade de expressão e de reunião.

“Eu encorajo as pessoas a falar contra Trump de maneira enérgica, mas respeitosa, porque alguns desses protestos apenas servem para ajudá-lo”, disse Tim Miller, porta-voz de um grupo republicano que tenta parar Trump. “Ele continua a dominar o noticiário, ele pode jogar o jogo ‘nós contra eles’ quando os liberais perturbam seus eventos e isso serve como um ponto de encontro para a sua candidatura.”

O candidato democrata Bernie Sanders também tem sido incomodado por táticas dos manifestantes, bem como pela resposta de Trump. Para ele, é apropriado protestar contra Trump, mas não tentar interromper seus comícios. “Nos Estados Unidos, as pessoas têm o direito de realizar comícios”, disse. “Para milhares de pessoas, é absolutamente adequado protestar em um comício de Trump, mas não sou um grande fã de comícios interrompidos.”

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Trump usa os manifestantes que protestam em seus comícios para incitar seus apoiadores. Ele responde vigorosamente aos ativistas, zombando deles, chamando-os de pessoas más e, por vezes, alimentando a raiva de seus partidários na multidão.

Fonte: Associated Press

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