Milhares de apoiadores do clérigo xiita iraquiano Muqtada al-Sadr se reuniram nesta quinta-feira (9) na Praça Firdous, uma importante praça no centro da capital do Iraque, Bagdá, para protestar contra a presença do exército dos Estados Unidos no país e lembrar o sexto aniversário da queda da capital ante as forças norte-americanas.

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Nos discursos, os manifestantes exigiram que o presidente dos EUA, Barack Obama, que fez uma breve visita ao Iraque nesta semana, remova todas as tropas norte-americanas “para concluir as promessas que fez ao mundo”.

O clérigo al-Sadr – que vive no Irã – pediu que todos os iraquianos se juntassem ao protesto na Praça Firdous – onde ficava a estátua de Saddam Hussein, derrubada em 9 de abril de 2003. Os manifestantes queimaram uma imagem do antecessor de Obama, George W. Bush, pendurada no pilar onde ficava a estátua de Saddam.

Assad al-Nassiri, um dos assistentes de al-Sadr, leu uma carta do clérigo, na qual ele descrevia a presença de tropas norte-americanas no Iraque como um “crime contra todos os iraquianos” e pedia a libertação de todos os detidos.

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A segurança foi reforçada nas ruas de Bagdá e a polícia bloqueou os acessos à praça onde o protesto era realizado, com temor de que se repetissem os atentados com carros bombas que atingiram a cidade nos últimos dias.

Al-Sadr chamou a manifestação de “a marcha dos milhões”, mas aparentemente não havia mais do que 30 mil pessoas no protesto, que terminou no fim da manhã local.

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