Cerca de 20 pessoas que se identificam como profissionais do sexo manifestaram-se nesta quinta-feira (07) em frente à sede da 17ª Conferência Mundial sobre Aids, que está acontecendo na Cidade do México.
Os manifestantes, tanto homens como mulheres, exigiram direitos trabalhistas e o reconhecimento como trabalhadores legais, além de respeito aos direitos humanos, denunciando serem vítimas de “abusos freqüentes”.
Richard Elliot, que preside uma organização não-governamental de combate à Aids no Canadá, revelou que seus colegas são vítimas de preconceito em hospitais e clínicas, onde lhes é negado o acesso a serviços, além de sofrerem com “prisões arbitrárias e violência”.
Vestidos com roupas chamativas e tocando instrumentos musicais, os manifestantes exigiram aos governos que lhes dêem um tratamento digno para realizar um “trabalho como o de qualquer pessoa”.
“Chegou a hora de terminar com a discriminação e os maus tratos”, afirmaram os manifestantes.