mundo

Proibida pelo governo, parada LGBT em Istambul é contida pela polícia

A polícia turca impediu que as pessoas se reunissem em grande número para realização da parada do Orgulho LGBT em Istambul, neste domingo. A parada foi proibida pelo governo pelo terceiro ano seguido. As autoridades citam razões de segurança e ordem pública.

Apesar da proibição, ativistas dos direitos dos gays, lésbicas, bissexuais e travestis, transexuais e transgêneros garantiram que fariam a marcha, com uma reunião das pessoas marcada para as 17h no horário local (11h em Brasília), na praça central de Taksim.

A proibição deste ano foi confirmada no sábado pelo governador de Istambul. Ele citou preocupações de segurança e “reações graves por diferentes segmentos da sociedade”, uma vez que vários grupos nacionalistas e religiosos pediram o cancelamento da marcha.

As barricadas da polícia, os veículos de controle de distúrbios e os ônibus foram enviados para a área onde ativistas marcaram a parada. Mas os organizadores do evento disseram em uma declaração no domingo que as ameaças em si deveriam ser tratadas, em vez de limitar as manifestações.

A polícia estabeleceu pontos de controle na área no domingo, impedindo que grupos entrassem na Avenida Istiklal e mandando voltar as pessoas que consideravam estarem associadas à marcha. Pelo menos uma centena de manifestantes se reuniram no vizinho distrito de Cihangir, batendo tambores e cantando slogans: “Não fique quieto, grite, existem gays!”

A polícia também usou gás lacrimogêneo para dispersar multidões e ativistas dizem que balas de plástico foram usadas.

Por mais de uma década, as autoridades turcas permitiram que as marchas do Orgulho LGBT ocorressem. Até 2010 as pessoas participaram da parada de Istambul, mas a polícia turca dispersou as multidões do evento em 2015 e 2016, usando métodos de controle de motim. Fonte: Associated Press.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo