Os professores de escolas públicas primárias de Honduras iniciaram nesta segunda-feira (14) uma paralisação geral exigindo o pagamento de salários, atrasados desde fevereiro, a mais de três mil educadores.
A greve foi convocada pela Federação de Organizações Magisteriais de Honduras, que exige ainda a criação de 1.313 novos postos de trabalho, além do pagamento das dívidas que o governo tem com o Instituto de Previsão do Magistério.
A Federação disse, em um comunicado, que a paralisação nacional acontece devido à "falta de seriedade e ao não cumprimento, pelo governo", dos acordos firmados para resolver o problema da educação no país.
O presidente da entidade, Saturnino Sánchez, disse que a paralisação será suspensa quando o governo der resposta satisfatória às demandas dos professores.
O ministro da Educação, Marlon Brevé, disse que a paralisação é produto dos acordos que o governo fez com os professores do Ensino Médio, os quais, na semana passada, realizaram uma greve contra o atraso de seus salários.
O acordo "incomodou outros sindicatos. Querem fazer suas reivindicações, por isso convocaram uma paralisação nacional no setor primário", disse.
Brevé assegurou que o governo cumprirá o compromisso de pagar os salários atrasados e abrir novos postos para professores. Ele disse ainda que o presidente, Manuel Zelaya, deve se reunir na quarta-feira com os dirigentes do setor.
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