Com um forte esquema de segurança nas proximidades, o Congresso de Honduras começou a decidir, hoje, sobre a volta ou não do presidente deposto Manuel Zelaya ao poder. O presidente da Casa, José Alfredo Saavedra, insistiu que não existem pressões externas sobre os congressistas. “Ninguém, absolutamente ninguém, insinuou que rota nós deveremos seguir” afirmou.

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Saavedra disse ter se encontrado com diplomatas de vários países e nenhum deles teria sugerido voto contra ou a favor da restauração de Zelaya. Segundo ele, os congressistas precisam considerar as extensas opiniões dadas pela Suprema Corte e outras instituições.

As discussões poderão se estender até sexta-feira. O Congresso, em grande parte, é formado pelos mesmos políticos que votaram e aprovaram o afastamento de Zelaya no golpe de Estado de 28 de junho.

Ontem, partidários de Zelaya disseram que lutarão pelo retorno dele ao cargo até o fim de seu mandato, em 27 de janeiro, quando o presidente eleito Porfirio Lobo deve assumir.

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Afastado em um golpe em 28 de junho, Zelaya chegou a ser expulso do país, mas retornou e desde 21 de setembro está abrigado na embaixada brasileira em Tegucigalpa. Com informações da Dow Jones.