Os presos do grupo separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade) convocaram hoje greves de fome e diversas medidas para denunciar a “sangrenta” política carcerária da Espanha e da França.

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“Reivindicamos que acabem com a opressão geral”, disse o Coletivo de Presos Políticos Bascos (EPPK) em comunicado enviado ao jornal “Gara”, que propaga as ideias de independência bascas. O coletivo agrupa a maioria dos membros encarcerados da organização – cerca de 750 pessoas.

O grupo assegurou que tem definida sua nova “dinâmica de luta” para acabar com a repressão nas prisões, segundo sua opinião. A campanha busca “destacar o quão estéril é a repressão, a política carcerária, a condenação à prisão perpétua”, acrescentou.

Os presos disseram que organizarão greves de fome a partir da semana que vem, depois de explicar a iniciativa a todos os ativistas. A maioria dos membros do ETA detidos estão divididos em prisões na Espanha e em alguns locais da França.

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O coletivo EPPK também exige que todos os presos sejam colocados em prisões do País Basco e querem, por fim, uma anistia geral.

O ETA, considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, assassinou mais de 825 pessoas desde o final da década de 1960 em sua campanha pela independência da região basca da Espanha.

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