O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, afirmou que está pronto para abrir um diálogo com combatentes da Al-Qaeda que baixarem as armas e renunciarem à violência, apesar das pressões dos EUA para que o país acabe com o grupo terrorista. Os EUA vêm afirmando que o Iêmen fechou acordos com combatentes da Al-Qaeda e os libertou da prisão depois que eles prometeram não se engajar no terrorismo. No entanto, alguns quebraram essas promessas e estão agora ativos naquele país.

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Saleh garantiu que seu governo está “determinado a enfrentar os desafios” da Al-Qaeda e que suas forças de segurança vão caçar tantos membros da Al-Qaeda quanto possível entre os que se recusaram a interromper a violência. Mas o presidente iemenita deixou as portas abertas a negociações.

“O diálogo é o melhor caminho, mesmo com a Al-Qaeda, se eles baixarem as armas e voltarem à racionalidade”, disse Saleh em uma entrevista à rede de TV de Abu Dabi na noite de sábado. “Estamos prontos para chegar a um entendimento com qualquer um que renunciar à violência e ao terrorismo”, acrescentou.

O governo de Barack Obama afirma que a Al-Qaeda no Iêmen se tornou uma ameaça global depois que tentou explodir um avião comercial norte-americano no último Natal.

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