O presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou, pediu desculpas à população do país no sábado, depois de sofrer duras críticas pela reação lenta do governo à passagem do tufão Morakot, que deixou mais de 500 mortos. “Poderíamos ter agido melhor e mais rapidamente, mas não o fizemos. Pedimos desculpas por isso”, disse Ma Ying-jeou a repórteres.

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A oposição acusa o presidente de não ter ordenado a retirada das pessoas das áreas de risco antes da passagem do tufão.

No vilarejo de Shiao Lin, destruído por um deslizamento de terra que matou mais da metade de sua população, algumas pessoas realizaram uma pequena cerimônia para lembrar as vítimas. No local, apenas uma casa de tijolos e um pequeno templo continuaram de pé após o tufão.

O Morakot provocou precipitações de 200 milímetros em um curto intervalo de tempo em Taiwan e isolou milhares de pessoas em vilarejos do sul do país. O tufão destruiu imóveis onde viviam cerca de 7.000 pessoas e os danos a campos de cultivo e propriedades são calculados em US$ 1,5 bilhão.

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