O presidente de Guiné, Moussa Dadis Camara, passou por uma “cirurgia menor” no Marrocos e não corre risco de morte, disse um porta-voz neste sábado, dois dias depois de o líder da junta que governa o país africano ter sido baleado pelo chefe de sua guarda presidencial. “Ele está muito bem”, disse Idrissa Cherif, ministro guineano das Comunicações, à AFP. “Nós nos falamos por telefone. Não há problemas. A condição de saúde dele é estável.”
Ainda segundo Cherif, Camara não passou por “nenhuma grande operação, só uma pequena intervenção”. Camara foi levado de avião ao Marrocos na sexta-feira, horas depois de ter sido vítima de uma tentativa de assassinato. Segundo Cherif, o presidente guineano foi atingido na cabeça, mas apenas de raspão.
Segundo o governo, Camara foi baleado por Abubakar Toumba Diakite, comandante da guarda presidencial. As desavenças entre os dois começaram em setembro, depois de um massacre no qual integrantes da guarda presidencial assassinaram pelo menos 157 civis desarmados durante uma manifestação pró-democracia. As informações são da Dow Jones.