O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, descartou a hipótese de que os grupos guerrilheiros de esquerda sejam responsáveis pela explosão de uma bomba num monumento em homenagem ao ex-presidente Laureano Gómez (1950-53), ocorrido na quinta-feira.

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“A extrema direita provavelmente foi a responsável por essa explosão em Bogotá. As autoridades praticamente descartaram que tenha sido a extrema esquerda, que tenha sido as Farc”, disse Santos, referindo-se ao grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.

O ataque, que não deixou vítimas, aconteceu horas depois de o deputado Miguel Gómez, neto de Laureano Gómez, deixar a Colômbia. Em comunicado, o deputado disse que estava saindo do país “por causa das graves e reiteradas ameaças contra a integridade física de toda a família Gómez”.

O deputado, que pertence ao Partido Social de Unidade Nacional, o mesmo do presidente Santos, é sobrinho do líder político conservador Alvaro Gómez, assassinado em 1995. As informações são da Associated Press.

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