O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, abreviou sua visita ao Reino Unido devido a protestos violentos na cidade de Mahikeng, capital da região noroeste do país. Moradores estão fazendo uma greve junto com manifestações contra corrupção e pedidos para que o governador da região, Supra Mahumapelo, renuncie.

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Um comunicado do gabinete presidencial citou confrontos com a polícia e pediu calma e comprometimento, “em vez de violência e anarquia”. A emissora estatal SABC mostrou imagens da polícia disparando balas de borracha para dispersar manifestantes.

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A próxima eleição da África do Sul acontece em 2019 e o partido Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), de Ramaphosa, está ansioso para se recuperar de seu pior resultado nas urnas, em 2016, quando perdeu o controle da maior parte das cidades, incluindo Johanesburgo e Pretória.

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O ANC enfrenta divisões internas, que se ampliaram após a renúncia do ex-presidente Jacob Zuma, em fevereiro, após uma série de escândalos de corrupção. Ramaphosa, ex-vice de Zuma, tem prometido atacar a corrupção generalizada que enfraqueceu a confiança dos investidores na África do Sul. Fonte: Associated Press.