O presidente da AFL-CIO, Richard Trumka, que comanda a maior federação de sindicatos dos Estados Unidos, renunciou à sua posição no Conselho de Manufatura da Casa Branca, tornando-se o quinto executivo a deixar o posto nos últimos dias.
Diversos CEOs deixaram o conselho do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, depois que o republicano falhou em condenar rapidamente manifestações de supremacistas brancos no último fim de semana, que terminaram em violência e deixaram uma pessoa morte e ao menos 20 feridos. O protesto ocorreu em Charlottesville, na Virgínia, no último fim de semana.
A renúncia de Trumka sugere uma fratura no relacionamento de Trump com alguns sindicatos. Enquanto os sindicatos tradicionalmente apoiam os candidatos democratas, muitos membros viram o apelo da mensagem populista do republicano durante a campanha presidencial e foram encorajados por planos para aumentar os gastos com infraestrutura. “Nós não podemos sentar em um conselho de um presidente que tolera o fanatismo e o terrorismo doméstico”, disse Trumka, em um comunicado.
“As declarações do presidente Trump de hoje repudiam suas observações forçadas de ontem sobre o KKK e os neonazistas. Devemos renunciar em nome dos trabalhadores americanos, que rejeitam todas as noções de legitimidade desses grupos intolerantes”, afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.