Saad Hariri, primeiro-ministro do Líbano que pediu demissão no começo do mês, chegou nesta terça-feira no Egito, onde se reuniu com o presidente Abdel-Fatá el-Sisi em busca de um consenso em relação à crise no Oriente Médio.

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Hariri, que chegou procedente de Paris, havia renunciado como primeiro-ministro em 4 de novembro em uma mensagem televisionada a partir da Arábia Saudita. A medida inusitada despertou suspeitas de que seus mentores sauditas o obrigaram a deixar o poder como parte de uma aliança contra o Irã e o grupo libanês Hezbollah.

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O grupo paramilitar xiita é membro importante da coalizão do governo de Hariri e é força dominante do Líbano.

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Hariri, de nacionalidade libanesa-saudita e com várias empresas no reino, deve regressar ao Líbano ao término das conversas com el-Sisi. A expectativa é de que ele participe da celebração do Dia da Independência.

Tipicamente participam da cerimônia o presidente, o primeiro-ministro e o chefe do parlamento, os três pilares do sistema político do Líbano. No país é comum que o presidente seja cristão maronita, o presidente do legislativo muçulmano xiita e o premiê sunita. Fonte: Associated Press.