O prefeito de Guayaquil, Jaime Nebot, reiterou nesta terça-feira (13) que impedirá que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, "intervenha" nessa cidade portuária equatoriana.
"Não permitiremos que faça o que disse", "intervir em Guayaquil, em assuntos claramente equatorianos e claramente guayaquileños", disse Nebot ao canal Ecuavisa.
Segundo declarações de Chávez, planos similares ao que foi realizado na Bolívia, onde no último dia 4 foi realizado um referendo autonomista no departamento (estado) de Santa Cruz, estão prontos para ser aplicados na região venezuelana de Zulia e no Equador, em especial na cidade de Guayaquil.
Nebot disse que a proposta de Guayaquil é de "autonomia" e não de separatismo. "Aqui há um autonomismo muito claro e é isso que ele desqualifica", disse Nebot. Ele disse ainda que Chávez busca um "esquema centralista e totalitário que quer poder econômico e administrativo total, um controle político total para ter todo o aparato e poder conspirar contra a liberdade e nós estamos contra isso".
Nebot disse que defenderá Guayaquil, "sempre que alguém disser algo incorreto que atente contra minha função e minha cidade".
"Digo isso agora porque se trata [Chávez] do grande líder desse conceito antidemocrático e centralista de América Latina", disse o prefeito.
![Grupos de WhatsApp da Tribuna](/resources/images/blocks/whatsapp-groups/logo-whatsapp.png)