O atual primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, anunciou nesta quarta-feira (16) sua renúncia à presidência do Partido Democrata (PD, de centro-esquerda), "dizendo que a responsabilidade dentro do PD (que ajudou a fundar) corresponde a outros agora".

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Prodi explicou que havia antecipado sua decisão ao secretário do PD e candidato a premier nas eleições do final de semana passado, Walter Veltroni, por meio de uma carta enviada na Páscoa, na qual assegurou que continuará sendo "um forte e leal apoiador do partido, tratando de trabalhar em reflexões e propostas", o que foi confirmado por Veltroni.

O primeiro-ministro negou que sua decisão esteja vinculada à campanha eleitoral e ao resultado das eleições, nas quais o PD foi derrotado pela centro-direita Povo da Liberdade (PDL) de Silvio Berlusconi.

Segundo Veltroni, ele e Prodi haviam concordado em se reunir para voltar a falar sobre o assunto depois das votações. "O encontro, previsto para breve, ocorrerá em meio ao espírito de coesão e de grande unidade que se viu nestes meses e que foi confirmado hoje pelas palavras de Prodi", informou uma nota do escritório de imprensa democrata.

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