A China, um dos países mais visitados do mundo, tem registrado queda significativa no número de turistas neste ano, em parte por causa da poluição. O número de visitantes estrangeiros vem caindo após ao “arpocalipse” ocorrido em janeiro, quando os níveis de poluição vistos a olho nu atingiram novos recordes de alta.

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Os turistas têm adiado suas viagens em razão das informações sobre fumaça e outros problemas, disse Frano

Ilic, da agência de viagem Studiosus, de Munique, Alemanha. Ele disse que o número de pessoas que reservam viagens para a China por meio da empresa caiu 16% neste ano.

“Nós lemos a respeito da poluição e sobre questões políticas”, disse Ilic. “Todas as notícias que vêm da China a respeito de questões não relacionadas ao turismo não ruins, para falar a verdade.”

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A China é o terceiro destino mais procurado do mundo, após França e Estados Unidos. A queda na quantidade de visitantes pode prejudicar os esforços do governo para reduzir a dependência da produção de bens, com a promoção de indústrias mais limpas, como o turismo. O número de visitantes estrangeiros é menor do que o de chineses, mas gastam mais.

Esta queda pode se estender ao longo do tempo se Pequim não fizer progressos visíveis no combate à poluição, dizem especialistas. De janeiro a junho, o número total de visitantes estrangeiros – incluindo pessoas a negócios e moradores – que entrou na China caiu 5% para menos de 13 milhões, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a Administração Nacional de Turismo do país. No geral, caiu a quantidade de visitantes provenientes da Ásia, Austrália, Europa e das Américas.

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Em Pequim, que conta com grandes atrações como a Grande Muralha e o Palácio Imperial, a queda é ainda mais notável. O número de turistas estrangeiros que visitam a capital chinesa caiu 15% nos primeiros meses do ano, para 1,9 milhão, segundo a Administração de Turismo de Pequim.

A Administração Nacional de Turismo da China reconhece a queda como um todo na quantidade de turistas estrangeiros que visitam o país e em locais como Pequim, Xangai e Xiamen, uma próspera cidade portuária do sudeste do país.

O departamento diz que essa queda se deve à desaceleração da economia global e à valorização da moeda chinesa, além de dizer que a imagem do país foi afetada pelos casos de gripe aviária causada pelo vírus H7N9, pela poluição do ar e pelos porcos mortos que apareceram flutuando num rio de Xangai. Fonte: Associated Press.