O presidente da Polônia, Bronislaw Komorowski, reiterou que gostaria de mais tropas norte-americanas no país para garantir a segurança da nação no âmbito da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), à qual a Polônia aderiu há 15 anos.

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Komorowski marcou o aniversário de 15 anos da adesão à Otan, que é celebrado esta semana, com uma visita a uma base aérea em Lask, no centro do país, onde estão uma força de caças F16 polonesa e 10 aviadores norte-americanos, que integram um programa de visitas rotativas de pilotos e aeronaves norte-americanos.

Com o pedido de Varsóvia feito depois que tropas russas tomaram o controle da Crimeia na Ucrânia, cerca de 300 aviadores norte-americanos e uma dezena de jatos F16 devem chegar à Polônia esta semana. Eles participarão de exercícios militares conjuntos.

“Gostaríamos de ver maior envolvimento das Forças Armadas norte-americanas em nosso território no âmbito da Otan”, disse Komorowski.

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Enquanto isso, o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, disse que o governo está apoiando um projeto de lei destinado a acelerar a exploração de gás de xisto e reduzir a dependência de suprimentos russos. Tusk afirmou que o projeto irá simplificar e acelerar os procedimentos de liberação de licença para companhias. Segundo Tusk, o conflito da Ucrânia com a Rússia aumenta a importância da legislação. Se o projeto avançar rapidamente, poderia entrar em vigor este ano.

A Polônia, que obtém cerca de 70% das suas necessidades de energia por meio da importação de gás russo, quer explorar suas jazidas de gás de xisto, mas a legislação complicada tem sido um obstáculo e ajudado a desestimular o investimento de algumas empresas de energia estrangeiras. Fonte: Associated Press

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