O Parlamento do Iraque votou nesta segunda-feira para restringir a entrada de americanos que viajem para o país caso o governo Trump não recue de sua ordem executiva que proíbe que iraquianos viajem para os Estados Unidos.

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O gabinete do Iraque deve aprovar a recomendação do Parlamento para que a medida seja promulgada. O voto parlamentar é, em grande medida, simbólico, mas sinaliza a crescente raiva em um dos aliados mais próximos dos EUA no Oriente Médio após o decreto de Trump, assinado na sexta-feira, que impede que a grande maioria dos iraquianos entre nos EUA por 90 dias. Além do Iraque, mais seis países também sofreram essa proibição por parte de Trump.

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Alguns legisladores iraquianos disseram que irão entrar em contato com membros do Congresso americano para informá-los de sua decisão, a fim de pressionar os congressistas para que a proibição seja rescindida.

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Caso a medida do Iraque seja promulgada, haveria um impacto em cerca de 7 mil americanos – entre militares e diplomatas – que trabalham no país e que não têm visto diplomático. A medida também restringiria o acesso de trabalhadores americanos em empresas como a General Electric e a ExxonMobil, além de jornalistas e funcionários de organizações não-governamentais.

Nesta segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores do Iraque divulgou sua primeira declaração sobre o decreto de Trump, expressando consternação e pedindo que a Casa Branca reconsidere sua decisão porque o Iraque é um importante parceiro dos EUA na luta contra o terrorismo. Fonte: Dow Jones Newswires.