O número de mortes causadas pelo terremoto que atingiu na madrugada da última segunda-feira (6) a região de Abruzzo, no centro da Itália, chegou a 281, segundo informaram policiais locais.
Mais cedo, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, havia informado que o número de vítimas fatais havia aumentado para 279, sendo que 20 mortos são crianças com idade inferior a 16 anos.
Em entrevista coletiva concedida no Palácio Chigi, sede do governo italiano, o premier acrescentou que os novos tremores na região têm “dificultado os trabalhos de resgate”.
“Ocorreram 65 [novos tremores] entre a meia-noite e as 7h16 da manhã”, contou Berlusconi, que informou também que já foram atendidas pelas equipes de socorro mais de 20 mil pessoas, das quais 10 mil estão alojadas em hotéis na costa de Abruzzo.
As buscas por sobreviventes e vítimas sob os escombros continuarão até a próxima segunda-feira, conforme anunciou ontem o governo italiano. Depois, começarão os trabalhos de planejamento para a reconstrução da região.
Também esta manhã esteve em Abruzzo, o presidente italiano, Giorgio Napolitano, que visitou as cidades de L’Aquila (capital da região e epicentro do tremor) e Onna, e o acampamento de San Demetrio, onde foram fixadas as tendas para atender os desabrigados.
No momento, cerca de 28 mil pessoas estão sem moradia e o governo continua as tarefas para disponibilizar novos postos para acolher estas pessoas. Outras regiões se mobilizaram para recebê-las e também para ajudar na reconstrução.
O primeiro tremor ocorreu às 3h32 de segunda-feira (22h32 de domingo, no horário de Brasília) e atingiu 5,8 graus na escala Richter, destruindo grande parte da região central da Itália.
