A imprensa britânica noticiou neste sábado (13) que a supervisora da operação policial que resultou na morte do brasileiro Jean Charles de Menezes sabia que ele não era o suspeito de terrorismo que estava sendo procurado. A revelação foi feita à Justiça britânica por uma testemunha do caso.

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O brasileiro foi executado a tiros no metrô de Londres em julho de 2005, supostamente, segundo a defesa da polícia, por ter sido confundido com um terrorista.

Segundo esta testemunha, em nenhum momento Jean Charles foi "positivamente identificado" como o suposto homem-bomba Hussain Osman, que a polícia procurava. A policial Cressida Dick, que supervisionava a operação, teria recebido via rádio esta informação antes que Jean Charles fosse morto.

Ainda não está claro porque a supervisora não conseguiu evitar a tragédia, mas é possível que tenha havido problemas na transmissão das ordens.

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Segundo uma outra testemunha, na sala de comando da polícia "as pessoas estavam gritando para serem ouvidas" no momento do assassinato. Ainda de acordo com esta mesma testemunha, a comunicação da polícia via rádio parecia apresentar problemas no dia da morte de Jean Charles.

O júri encarregado do caso volta a se reunir na próxima semana para esclarecer as circunstâncias que envolvem a execução do brasileiro.

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