A polícia portuguesa ampliou as linhas de investigação sobre o desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann, ocorrido na região do Algarve, no sul de Portugal, há três meses, e está interrogando outras pessoas que poderiam estar relacionadas ao caso. Entre elas, segundo a imprensa, estariam os próprios pais da garota. A polícia nega. Jornais portugueses também revelaram ontem que Madeleine poderia ter morrido na mesma noite em que desapareceu. A hipótese de seqüestro teria sido descartada pelos investigadores.

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Madeleine, de 4 anos, sumiu dia 3 de maio, na Praia da Luz, do quarto de hotel onde dormia com seus dois irmãos gêmeos de dois anos, enquanto os pais jantavam.

De acordo com o Jornal de Notícias, as suspeitas iniciais sobre os pais da menina ganharam mais força. Fontes ouvidas pelo jornal, sob condição de anonimato, disseram que Kate McCann, mãe de Madeleine, teria percebido a ausência da filha e voltado ao restaurante onde estava com o marido e amigos. "Eles a levaram. Falhamos", teria gritado ela. Dias após o suposto seqüestro, a imprensa portuguesa também publicou que os pais da menina teriam rejeitado uma oferta do hotel, que oferecia uma ‘babá eletrônica’ ao casal.

A polícia portuguesa nega que o casal seja suspeito de envolvimento no caso. "A família não é suspeita. Esta é a posição oficial", afirmou o inspetor Olegario Sousa, acrescentando que "não confirmava as informações dos jornais". "Todos os segredos da investigação estão sob sigilo. Há várias frentes de trabalho na investigação. Não há certeza sobre nada", disse.

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