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Polícia do Reino Unido apreende dados de computadores em investigação de ataque

A polícia apreendeu uma grande quantidade de dados do computador e estava em contato com milhares de testemunhas, disseram autoridades nesta sexta-feira. Os agentes tentavam obter um retrato preciso do homem por trás do ataque mais mortífero na capital britânica desde 2005.

Diretor de contraterrorismo da polícia britânica, Mark Rowley disse a repórteres que os investigadores tentam determinar se Khalid Masood, de 52 anos, agiu sozinho no ataque da quarta-feira ou teve ajuda. Massod atropelou várias pessoas e atacou um policial a facadas, antes de ser morto a tiros. “Nossa intenção é descobrir se ele agiu totalmente sozinho, inspirado talvez pela propaganda terrorista, ou se outros o encorajaram, apoiaram ou orientaram”, disse Rowley.

No fim da sexta-feira, autoridades informaram que haviam liberado seis pessoas detidas no dia anterior em conexão com o ataque. Quatro pessoas seguiam sob custódia. Pela lei do Reino Unido, uma pessoa pode ficar detida em uma investigação por terrorismo por até 48 horas sem a necessidade de apresentação de acusações.

A repórteres, Rowley disse que dados de computadores confiscados estavam entre os 2.700 itens apreendidos pela polícia em suas buscas. Foram contatadas cerca de 3.500 pessoas da área no entorno do Parlamento e na ponte Westminster, onde os ataques ocorreram.

Quatro vítimas morreram e pelo menos 50 ficaram feridas. Masood foi morto a tiros pela polícia. Duas pessoas seguem em estado grave no hospital, uma delas com ferimentos que representam risco de vida, disse Rowley.

O ataque desta semana foi o mais mortífero no país desde 2005, quando ações coordenadas de extremistas islâmicos em ônibus e metrôs deixaram 52 mortos. Masood havia sido condenado por quesitos relacionados ao terrorismo, segundo a polícia. A última prisão dele havia sido em 2003 pela posse de uma faca.

A premiê Theresa May dissena quinta-feira que Masood tinha sido investigado anos antes pelo risco de extremismo, mas as autoridades o consideraram uma “figura periférica”. O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque, dizendo que a ação era uma resposta aos ataques contra o grupo extremista. Fonte: Dow Jones Newswires.

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