As forças militares do Egito fecharam o acesso para os turistas às pirâmides nas cercanias do Cairo, em meio à onda de protestos no país em favor da renúncia do presidente, Hosni Mubarak. Um importante arqueólogo egípcio, Zahi Hawass, enquanto isso, disse à rede de televisão estatal neste sábado que estava “seriamente preocupado” com a segurança do Museu Egípcio. Prédios vizinhos eram destruídos pelo fogo na noite de sexta-feira e Hawass disse temer que eles desabem e danifiquem o museu, que abriga em seu acervo tesouros do rei Tutancâmon.
Edifícios, estátuas e até mesmo veículos de segurança foram alvo de pichações contra Mubarak, incluindo frases como “Mubarak tem de cair”, coberta nesta manhã por “Mubarak caiu”. Com os protestos entrando no quinto dia, os militares estenderam um toque de recolher noturno imposto sexta-feira nas três principais cidades onde as demonstrações eram mais violentas – Cairo, Alexandria e Suez. As informações são da Associated Press.