Polícia britânica reduz ritmo e admite que não espera achar menina viva

Os policiais que trabalham nas buscas pela menina April Jones, 5, já não têm esperanças de encontrá-la viva. A informação foi dada hoje pela mídia britânica. 
O inquérito do caso foi revertida de “sequestro” para “homicídio”, os voluntários que realizavam varreduras na região em que a criança morava foram dispensados, e uma equipe de cães especializados em achar cadáveres foi levada à cidade de Machynlleth, no País de Gales. Um barco equipado com sonar também foi acionado para varrer o leito do rio mais próximo. Além disso, a polícia suspendeu as operações noturnas.

O desaparecimento aconteceu na segunda-feira, enquanto April brincava com outras crianças da vizinhança. As crianças disseram à polícia que a viram pela última vez entrando em um veículo. Os familiares revelaram mais tarde que a menina sofria de uma paralisia cerebral leve e precisava de medicação para evitar dores, entre outros sintomas.

Em entrevista a jornalistas, o superintendente de polícia Ian John explicou que “só se realiza buscas noturnas porque se espera encontrar alguém vivo”. Durante o dia, fica mais fácil garantir a segurança dos resgatistas e “aumentar quaisquer oportunidades forenses”.

O suspeito preso é Mark Bridger, 46, que, conforme ordens judiciais, poderá permanecer sob custódia da polícia até a tarde de amanhã. Foi a segunda vez em que a polícia obteve uma extensão do prazo para interrogatório.

Bridger teve a Land Rover apreendida. Ele é pai de duas crianças que moram com sua ex-namorada, perto da casa dos pais de April. As crianças brincavam juntas com frequência.

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