Hipóteses de pirataria, pouso forçado ou suicídio estão em estudo em meio às investigações sobre o paradeiro do avião da Malaysia Airlines que desapareceu, pois investigadores têm cada vez mais certeza de que a aeronave mudou de curso e seguiu para o oeste depois do último contato de rádio com controladores de tráfego aéreo.

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As últimas evidências sugerem que o avião não enfrentou um incidente catastrófico sobre o Mar do sul da China, como se suspeitava inicialmente. Alguns especialistas teorizam agora que um dos pilotos, ou alguém com experiência de voo, sequestrou o avião ou cometeu suicídio derrubando o jato no mar.

Um autoridade dos Estados Unidos disse nesta sexta-feira em Washington que estão examinando a possibilidade de “intervenção humana” no desaparecimento do avião, acrescentando que pode ter sido “um ato de pirataria”. Falando em condição de anonimato por não estar autorizado a falar com a imprensa sobre a investigação, o oficial afirmou que também era possível que o avião tenha pousado em algum lugar.

Embora outras teorias ainda estejam sendo examinadas, a autoridade destacou que a principal evidência sugerindo intervenção humana é que o contato com o transponder do Boeing 777 parou cerca de 12 minutos antes de um sistema de mensagens de voo encerrar operações. Esse intervalo seria improvável no caso de uma catástrofe em voo.

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Um oficial malaio, que também pediu para não ser identificado, disse que apenas um aviador com habilidade poderia dirigir o avião do jeito que ele voou depois da última localização confirmada sobre o Mar do sul da China. A autoridade disse que já se sabe com “mais de 50%” de certeza que um radar militar detectou o avião desaparecido depois que ele parou de ser acompanhado pelo radar civil.

O ministro interino de Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, disse que o país ainda precisava determinar o que ocorreu com o avião depois que ele parou de se comunicar com os controladores civis em terra, com cerca de 40 minutos de voo no trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim, com 239 pessoas a bordo. Ele disse que investigadores ainda estão tentando estabelecer com certeza que o sinal de movimento para oeste através da Península da Malásia rumo ao Estreito de Malaca detectado por radares militares era de fato do voo MH370. “Eu serei a pessoa mais feliz do mundo se pudermos confirmar que é o MH370, pois então poderemos mover todos os ativos de busca do Mar do sul da China para o Estreito de Malaca”, afirmou a repórteres. Até lá, destacou o ministro, o esforço internacional de procura continuará se expandindo para leste e oeste da última localização confirmada do avião.

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Até o atual momento, não há qualquer evidência de que os dois pilotos tenham feito algo fora do normal com o avião, como suicídio, embora a polícia malaia tenha dito que está investigando questões psicológicas, vida familiar e conexões de ambos. Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, e Fariq Abdul Hamid, de 27 anos, foram descritos por conhecidos como homens respeitáveis e de atuação na comunidade. Fonte: Associated Press.