Pimco evita investir em periferia da Europa

A Pacific Investment Management Co. (Pimco), que gerencia o maior fundo de bônus do mundo, está evitando investir nos mercados periféricos da Europa e nos mercados emergentes em geral no curto prazo, afirmou um alto executivo da companhia nesta terça-feira. Segundo ele, os investidores deveriam colocar seu dinheiro em países e companhias com vigorosos balanços, entre elas os bônus soberanos do Brasil e a dívida do governo canadense.

O executivo-chefe da Pimco Asia, Brian Baker, também citou os treasuries dos EUA de cinco e sete anos como alternativas. Segundo ele, a Pimco tem uma visão “construtiva” sobre os bônus da Austrália, mas a economia desse país está desacelerando e o BC australiano deve cortar mais a taxa de juros para estimulá-la.

Segundo Baker, o yuan pode se apreciar em um ritmo mais lento este ano, e ser negociado em uma cotação mais alta mais adiante.

Baker citou alguns riscos em 2012: um calote na Europa ou o colapso da zona do euro, problemas geopolíticos como a Primavera Árabe, a possibilidade de uma desaceleração brusca da China, e o risco de bancos centrais no mundo desenvolvido perderem credibilidade. Segundo ele, a Pimco não vê uma bolha de ativos no momento. As informações são da Dow Jones.

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