Os contratos futuros do petróleo fecharam mais uma vez sem direção definida, em um dia de sessão volátil, enquanto os investidores ponderam notícias de queda da produção entre os membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) contra o aumento da produção dos Estados Unidos.

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Na Nymex, petróleo WTI para março caiu US$ 0,10 (0,16%) e fechou a US$ 59,19 por barril. Já na ICE, em Londres, o Brent para abril avançou US$ 0,13 (0,20%), a US$ 62,72 por barril.

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Mais cedo, a Agência Internacional de Energia (AIE) elevou a estimativa de expansão da demanda global de petróleo em 2018 de 1,3 milhão de barris por dia (bpd) para 1,4 milhão de bpd, refletindo as expectativas de crescimento econômico mundial neste ano.

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A expansão da demanda prevista pela AIE para o ano de 2018 é menor do que a projetada para 2017, que teria sido de aumento de 1,6 milhão de bpd. Isso deu certo impulso ao petróleo nesta manhã.

Além disso, houve recuo dos estoques da OCDE, mas a agência ponderou que, embora a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) esteja comprometida em reduzir a exploração do óleo, há sinais de aumento de oferta, especialmente nos EUA.

“Todos os indicadores sugerem que um crescimento rápido continuado nos EUA estão em perfeito alinhamento, como alta dos preços do barril do petróleo, aumento das perfurações e ampliação da produção nas áreas de xisto”, comentou a AIE, que projeta que o país possa ultrapassar a Rússia e a Arábia Saudita na extração de óleo.

Os produtores de petróleo americanos vêm aumentando a produção enquanto os membros da Opep vinham reduzindo a oferta a fim de equilibrar o mercado. Com isso, os americanos vêm ganhando fatias do mercado e atenuando os efeitos dos esforços do cartel nos preços. (Matheus Maderal – matheus.maderal@estadao.com)