Os contratos futuros do petróleo fecharam no maior patamar em 10 meses nesta quarta-feira, após dados positivos sobre as importações chinesas e sobre os estoques nos Estados Unidos. A perspectiva de alívio dos excedentes globais após notícias de corte de produção em grandes exportadores também influenciaram os mercados.

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Os preços do petróleo bruto quase dobraram em valor desde que atingiram mínimas recordes no começo do ano, à medida que cortes na produção pelo mundo aliviaram as preocupações sobre a oferta do mercado.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para julho fechou em alta de 1,72% (+US$ 0,87), a US$ 51,23 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para agosto avançou 2,08% (+US$ 1,07), para US$ 52,51 por barril.

Os ganhos de hoje surpreenderam muitos analistas, que disseram que os últimos dados sobre os estoques americanos mostraram um nível saudável dos fornecimentos no país.

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O Departamento de Energia dos EUA (DoE) informou que os estoques norte-americanos de petróleo bruto caíram 3,226 milhões de barris na semana encerrada em 4 de junho, para 532,476 milhões de barris. A queda foi maior que a previsão de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam recuo de 3,1 milhões de barris.

Além disso, a China importou 39% mais petróleo em maio, na comparação anual, o que ajudou a impulsionar os preços da commodity, ajudados também pelos problemas na produção nigeriana, diante dos ataques de militantes em regiões produtoras no sul do país. Fonte

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