O presidente Barack Obama tem uma vantagem de 44 pontos frente ao candidato republicano Mitt Romney nas intenções de voto entre os cidadãos hispânicos para a Presidência dos Estados Unidos, informou hoje pesquisa das emissoras de televisão NBC e Telemundo e do jornal “The Wall Street Journal”.
Dentre os descendentes ou imigrantes latino-americanos que são cidadãos americanos e estão inscritos para votar que foram consultados pela sondagem, 67% escolheu Obama e 23%, Romney. Na pesquisa geral, o democrata aparece com 49%, enquanto o republicano tem 43%.
No entanto, a satisfação com o governo de Obama pode não se refletir nas urnas pelo índice de abstenção acima da média. Enquanto entre todos os eleitores americanos consultados a média de comparecimento às urnas é de 79%, apenas 68% dos hispânicos está interessado em votar nas eleições de novembro.
A comunidade hispânica é a primeira minoria do país, com 50 milhões de pessoas, ou 16% da população do país, segundo estimativas da Associação Nacional de Funcionários Latinos Eleitos e Designados (Naleo, sigla em inglês).
A previsão é que 12 milhões votem no pleito presidencial, de acordo com a Naleo, mas o instituto Pew Research aponta que 21 milhões poderiam se inscrever para a votação.
O levantamento já considera os efeitos da aprovação da concessão de vistos para jovens imigrantes ilegais que estejam no país há mais de cinco anos, que beneficiou o eleitorado latino.
Pesquisa
Ontem, foi divulgada pesquisa da NBC e do “Wall Street Journal” que apontava empate técnico entre Obama e Romney. Segundo a sondagem, o presidente democrata foi escolhido por 49% dos eleitores consultados, contra 43% do republicano. Como a margem de erro usada pelo estudo é de 3,1 pontos para mais ou menos, os resultados estão no limite do empate técnico.
A pesquisa foi feita com mil eleitores registrados em todo o território dos Estados Unidos entre 18 e 22 de julho. Em relação aos levantamentos anteriores, a diferença entre os dois candidatos permanece a mesma.
Os resultados são revelados a cerca de cem dias das eleições, marcadas para 7 de novembro, e refletem a aprovação da lei de reforma da saúde pela Suprema Corte, o início das propagandas de campanha, a manutenção da taxa de desemprego e o início das férias de verão.