Um tribunal concedeu ontem liberdade condicional à norte-americana Lori Berenson, após 15 anos de prisão por colaboração com o terrorismo. A resolução judicial da magistrada Jessica León ocorreu no bairro de Chorrillos, em Lima, onde a norte-americana cumpre pena.
Lori, de 40 anos, havia sido presa em 1995, acusada de colaborar com o grupo rebelde Movimento Revolucionário Tupac Amaru (MRTA) em seus planos de tomar o Congresso. Agora, ela cumprirá em liberdade condicional os cinco anos que restam de sua pena.
Durante a condicional, Lori não poderá sair do país nem possuir armas. Ela disse que pretende ganhar a vida fazendo traduções. A defesa pediu a liberdade condicional alegando que ela “reconhece que cometeu erros ao envolver-se nas atividades do grupo MRTA”.
Lori foi condenada em 1996 à prisão perpétua por terrorismo. Em 2001, porém, um tribunal civil mudou a sentença para 20 anos de prisão por colaboração com a insurgência, após um novo processo.