Especialistas forenses trabalham para identificar os mortos no acidente com um avião da Turkish Airlines que deixou nove mortos na Holanda. Ao mesmo tempo, investigadores tentam mapear a exata localização dos destroços, para apontar a causa da queda. Havia 40 investigadores no local do acidente nesta sexta-feira (27), e os dados do voo e das conversas entre os pilotos e os operadores estão sendo analisados em Paris. Uma porta-voz da Autoridade de Segurança Holandesa apontou que um primeiro balanço sobre o que ocorreu, de acordo com os dados da caixa preta, será divulgado até quarta-feira.
Cinco turcos – incluindo os dois pilotos – e quatro norte-americanos foram mortos quando o Boeing 737-800 foi lançado em um campo na manhã de quarta-feira, partindo-se em três partes. Dois dos mortos norte-americanos eram empregados da Boeing. Ontem, 63 sobreviventes permaneciam hospitalizados, incluindo seis em estado grave. Hoje ainda não foram divulgadas informações sobre os feridos.
O chefe da Turkish Airlines, Temel Kotil, disse que o capitão, Hasan Tahsin Arisan, era um experiente ex-piloto da força aérea turca. A companhia também negou que a aeronave tenha tido problemas técnicos dias antes do acidente. A porta-voz da autoridade aeroportuária holandesa apontou que uma falha no motor era uma das hipóteses para o acidente. As outras iam de problemas com o clima – com nuvens e garoa no momento -, perda de combustível, falha humana ou mesmo alguma colisão com um pássaro.
