O Pentágono está reposicionando seus navios de guerra e aviões militares nas águas ao largo da costa da Líbia, para estar pronto a impor uma zona de restrição aérea aos pilotos leais ao governante líbio Muamar Kadafi, ou então executar outras funções, como entregar ajuda humanitária, disseram hoje funcionários do Departamento de Defesa do governo americano.
Ao aumentar as forças navais e aéreas no Mediterrâneo, os Estados Unidos preparam o terreno para uma possível intervenção na guerra civil na qual mergulhou a Líbia.
Nos últimos dias, a liderança militar americana tem planejado uma série de opções, para o caso da Casa Branca ordenar uma escalada na resposta dos EUA, informa o Wall Street Journal.
“É seguro dizer que, como parte disso, estamos reposicionando nossas forças para sermos capazes de prover flexibilidade, quando as decisões forem tomadas. Para sermos capazes de apresentar opções e flexibilidade”, disse o coronel David Lapan, um porta-voz do Pentágono.
Funcionários afirmam que no momento o Pentágono se prepara para missões humanitárias, bem como para uma campanha que force a aviação militar líbia a ficar no solo.
O apoio internacional cresceu para que seja feito um esforço coordenado que impeça Kadafi de usar helicópteros, caças e bombardeiros para reprimir manifestantes ou atacar insurgentes.
Reunidos hoje em Genebra, os chanceleres dos EUA, Itália, França, Reino Unido e Alemanha discutiram a criação de uma possível zona de exclusão aérea sobre a Líbia, bem como a criação de uma “área humanitária” em território líbio, sob controle das Nações Unidas. Os ministros, entre eles a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediram a Kadafi que renuncie. As informações são da Dow Jones.